O Despertar da Mulher
“Para onde vão os meus sonhos, se deixar de lutar por eles?”
Sou Mulher, e que orgulho tenho de o ser!
Sou Mulher e que orgulho tenho de o ser. Em toda a mulher habita uma criança e um ser selvagem. Ela é sensível, guerreira, protetora, trabalhadora, altruísta, mãe, incansável.
O sagrado feminino é o despertar da Mulher, quando ouvimos a nossa intuição e seguimo-la com todo o propósito, percorrendo caminhos impensáveis, pelo estado adormecido, por falta de confiança. Nunca é tarde para o despertar. Não existe tempo nem padrão a seguir.
Por isso, hoje consigo ter esta perceção e garantidamente irei sempre acreditar, confiar, estar desperta.
Logo, mulheres adormecidas, não vivem, seguem um modo de estar na vida em prol da estabilidade e dos padrões definidos tanto pela família como pela sociedade, e até pela religião.
Camuflando, muitas vezes, o que as faz sentir vivas, o bem estar, a felicidade (que para cada um tem uma definição diferente).
Ainda que sejam mais independentes, a opinião dos outros continua a ter peso
Nas relações amorosas, a mulher, cada vez mais, coloca em prática o livre arbítrio, tanto nas palavras, como nas ações. É assustador para os chamados homens de mentira.
Aqueles que não estão habituados a lidar com mulheres despertas e selvagens, ao confronto, aos que têm como registo/ exemplo que a mulher nasce para servir o homem e têm como garantido que um casamento é um contrato efetivo.
Não estão preparados para que lhes digam «serve-te, afinal também tens mãos…».
Mas, para além do que as pessoas possam pensar, algumas mulheres depois dos quarenta perdem (ainda mais) a confiança nelas, o corpo começa a mudar, aquela ruga de expressão (definição dada pelas amigas que não nos dizem a verdade nua e crua), aparecem os cabelos brancos, para nos relembrar que temos mais uma despesa mensal. As hormonas que começam a ficar cambulhadas e baralham-nos o sistema todo.
Divórcios acontecem por saturação, por falta de sentimento, traição ou noutros casos, continua-se uma relação porque ao fim ao cabo, viveram um conto de fadas nos primeiros anos, tiveram filhos e houve partilha e as pessoas acomodam-se…
“Será que ainda vou ser amada e desejada, nesta altura da minha vida?”
“Para onde vão os meus sonhos, se deixar de lutar por eles?”
Sim , Mulheres, sim!!! com outra intensidade, com sabedoria, com amor, com a bagagem que trazemos e que se manifesta de forma subtil, como se uma voz interior estivesse a falar baixinho “não te permitas a não ser amada, a não ser respeitada, vai, entrega-te, mas não aceites menos do que mereces e dás”.
Isto é tudo válido para relações amorosas, familiares. Para o trabalho, para os nossos sonhos! Para mim, que pertenço à estatística da ternura dos quarenta, uma única questão surge quando penso nisto :
“Para onde vão os meus sonhos, se deixar de lutar por eles?”
Nos últimos anos, tem-se tornado comum dizer que «o futuro vai pertencer às mulheres». Diz-se que, com as mulheres a ocupar papéis sociais de cada vez mais destaque, se vai caminhar progressivamente para um mundo mais harmonioso, igualitário e equilibrado. Neste livro inspirador, Louise Hay revela que as mudanças fundamentais necessárias para fazer acontecer esse futuro são aquelas que operarmos em nós próprios – e que as mais fundamentais de todas são aquelas que as mulheres terão de operar a nível da sua autoestima. Ao longo destas páginas, Louise desafia as leitoras a reconquistar o seu amor-próprio, a reconhecer o seu valor e a conquistar o seu merecido lugar a nível social, intelectual e espiritual. Só desta forma será o futuro da humanidade mais próspero, poderosos e harmonioso.
«Louise Hay transformou as vidas de milhões de pessoas com uma mensagem muito simples: “aquilo em que pensamos e que acreditamos torna-se verdade para nós.»
Oprah Winfrey
*Com Raquel Matos