Somos o que fazemos pelos outros

Nas grandes cidades, a relação entre vizinhos,  nem se compara à entreajuda que existe nas aldeias.

Em muitos prédios, os vizinhos cruzam-se nas escadas ou nos elevadores, e nem sobre a meteorologia conseguem trocar duas ou três palavras.

Este cenário é muito comum no mundo ocidental, muito mais do que em África, por exemplo, onde as pessoas se cruzam e se cumprimentam.

Ainda assim, há sempre uma exceção à regra.

Aqui fica a troca de mensagens que tive com uma vizinha, este fim de semana.

Que o exemplo sirva para percebermos que o isolamento a que, neste momento estamos sujeitos, não pode nem deve ser motivo para deixarmos de socializar (dentro do que nos é permitido). 

Somos ambas de risco e, nem nos cruzamos, por questões de segurança, mas deixamos a “nossa troca de galhardetes” pendurada na porta da rua.

Depois é só enviar uma mensagem a avisar e a agradecer.

Assim segue o mundo, um pouco mais esquisito, mas fraterno na mesma, porque somos aquilo que fazemos pelos outros.

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